Enquanto Houver Vida, Haverá Luz
A vida nem sempre caminha por trilhos planos. Há dias em que tudo parece desabar, em que o coração se cansa de esperar, em que a alma se cala diante do caos. Mas mesmo nesses momentos — e talvez, principalmente neles —, precisamos lembrar que ainda há algo pulsando dentro de nós: a esperança.
Esperança não é ilusão. É força silenciosa. É o fio invisível que nos mantém em pé quando tudo nos empurra para o chão. Ela mora nos detalhes: num abraço sincero, num nascer do sol, numa lágrima que escorre, mas que não nos afoga. Ela nos lembra que, mesmo quando não vemos saída, ainda podemos recomeçar.
E recomeçar é um ato de fé. Fé não é certeza. Fé é confiar mesmo sem entender. É continuar plantando mesmo sem ver o fruto. É seguir em frente com o coração machucado, mas ainda aberto. Fé é olhar para o espelho e decidir, a cada dia, que você merece amor. Que você é suficiente. Que você pode ser abrigo para si mesmo.
Cultivar o amor próprio é um gesto de coragem. É deixar de buscar nos outros o que precisa florescer dentro de nós. É tratar-se com ternura, respeitar suas próprias dores, acolher suas falhas sem julgamento. Quem se ama aprende a ser inteiro mesmo em pedaços. E isso é o que chamamos de resiliência.
Ser resiliente não é nunca cair — é saber levantar. É permitir-se sentir, mas não se perder nos sentimentos. É acreditar que há algo maior guiando os passos, mesmo quando o caminho parece escuro. É olhar para trás com gratidão e para frente com coragem.
Enquanto houver vida, haverá luz. Talvez tênue, talvez distante. Mas haverá. E essa luz é você. É o seu coração disposto. É sua alma ainda desejando ser feliz, mesmo depois de tudo. É sua história sendo escrita com dignidade, força e verdade.
Nunca se esqueça: você é feito de amanheceres.
Autor: Gabriel Cartier
Comentários
Postar um comentário
Fico imensamente grato por suas palavras e pela força que me deu pra continuar. Obrigado mesmo! 🌟